País: Indonésia
Visite o Site
Inovação: Disruptiva
Onde: Na escola |
Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território
A escola se localiza na ilha de Bali, na Indonésia. É conhecida como a mais verde do mundo. O foco é a educação centrada no estudante e voltada para a conexão com a natureza e a sustentabilidade. Tem uma arquitetura diferenciada, construída com bambu.
País: Indonésia
Visite o Site
Inovação: Disruptiva
Onde: Na escola |
Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território
A escola se localiza na ilha de Bali, na Indonésia. É conhecida como a mais verde do mundo. O foco é a educação centrada no estudante e voltada para a conexão com a natureza e a sustentabilidade. Tem uma arquitetura diferenciada, construída com bambu.
País: Indonésia
Visite o Site
Problema: Conhecida como a escola mais verde do mundo, a Green School foi fundada em 2008 pelo casal de designers de joias John Hardy, canadense que vive em Bali desde 1975, e a americana Cynthia Hardy, que mora em Bali desde 1982, depois de assistirem ao documentário “Uma Verdade Inconveniente”, do norte-americano e ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos, Al Gore, que mostra as urgências ambientais decorrentes do aquecimento global. A ideia era fazer algo pela sustentabilidade e eles escolheram o caminho da educação.
Soluções: A escola internacional fica no meio da floresta, e procura integrar os conteúdos acadêmicos tradicionais com a aprendizagem ambiental e experiencial, baseada em práticas sustentáveis e centrada no aprendizado personalizado. Há alunos de ao menos 25 países, mas 20% deles têm de ser crianças da própria ilha, que estudam com bolsa. Os professores também são de diferentes partes do mundo.
Os prédios, em formato de espiral, foram construídos com bambu e não tem paredes. Painéis solares geram 80% da eletricidade. Banheiros são de compostagem e o lixo é reciclado ou composto. O campus tem hortas orgânicas e criações de animais, como uma vaca, um búfalo e porcos. A comida é feita por cozinheiras da comunidade local em fogões e fornos artesanais, com produtos da agricultura da escola e da região. As salas têm luz natural e brisa.
Nas aulas, os professores podem escolher o que ensinar a partir de um cardápio de temas ou podem criar seu próprio roteiro de aulas. O aprendizado deve ser verde, divertido, ativo, pessoal e com propósito. As crianças aprendem a plantar, cultivar, colher e cozinhar arroz e hortaliças orgânicas. Aprendem ainda a construir com bambu e praticam artes marciais balinesas antigas. O desenvolvimento de habilidades como alfabetização, matemática, educação física, artes, ciência e tecnologia, design e investigação, ocorre em paralelo ao de valores, como integridade, empatia e confiança, de boas atitudes, como persistência, positividade e paixão, e hábitos, como organização, pensamento criativo e crítico e colaboração. A escola adota o modelo de educação progressiva e busca levar os estudantes a atingir consciência interior e social. Reflexões sobre o passado são usadas para orientar o futuro, focando na proteção ambiental e na criação de um mundo mais justo ecológica e socialmente.
Resultados: Os alunos desenvolvem habilidades e valores necessários para uma formação integral, incluindo aqueles que têm dificuldades de aprendizagem, como dislexia. A escola começou com uma turma de 90 alunos. Agora têm 412 matriculados, de 32 países. A entidade U.S. Green Building Council’s Center for Green Schools elegeu a escola como a mais verde do mundo em 2012. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban KiMoon, visitou a escola em 2014. Milhares de pessoas do mundo todo visitam a escola desde sua inauguração.